Lamento muito :(De facto é inaceitável que, cada vez mais, em Lisboa, desapareçam as árvores e os espaços verdes... para darem lugar a grandes prédios e outros imóveis que " fazem dinheiro".Talvez os políticos devessem aprender mais com o que se faz noutras cidades doutros países europeus, como em Malmö (cidade sueca conhecida pelos seus abundantes parques) ou Paris.Um abraço
Obrigado Alexa......obrigado.Durante uns tempos não vou dizer mais nada...sei que o silêncio, em certos momentos, não é bom companheiro mas também sei que tenho de dar muito mais que o queixume. Espero que as águas e o Verão me ajudem a encontrar novas sementes. Não tenho alternativa.Sim, Paris e Malmo são outra história! E cada vez tenho menos dúvidas que a muitos dos responsáveis por Lisboa só lhes fazia bem saberem e pensarem mais sobre o que se faz noutras cidades.Abraços.
Eu só me interrogo de onde virá esta nossa aversão, enquanto portugueses, às árvores?! Parece doença...enquanto à administração pública e aos políticos, em particular, como as árvores não dão votos estará bem de ver o interesse que tal lhes possa merecer...
Que falta de respeito. Demorou tanto tempo a crescer... e depois há o verde, sem verde é muito difícil viver nas prisões de cimento das cidades!
É impressionante o teu vídeo Jorge. Pelo tombo da árvore, pelo uso de uma motoserra sem protecção. Revela muito. As árvores fazem-me lembrar, de certo modo os animais, Gostamos muito delas quando são pequeninas, porque não incomodam. Quando crescem, em vez de nos esforçarmos por adaptar, optamos por nos livrar delas. Fez-me lembrar a borracheira que havia em casa dos meus pais em Lisboa. Todos os Verões nos chateávamos com a resina que deitava, por exemplo, mas nunca nos passou pela cabeça matá-la. Tinhamos de lavar o quintal com mais frequência, o meu pai andava sempre em volta das árvores para as limpar dos "ladrões", mas a árvore lá ficou. Não consigo perceber que graça tem um quintal urbano sem árvores. Mas deve ser incapacidade minha. Quando à preocupação dos serviços públicos, nem abro a boca. Mal vão as cidades que pensam, como Lisboa, que a estratégia global passa pela dimensão das coisas - dos jardins, dos bairros, dos centros - e ignora a escala local. O resultado está à vista.
Que aperto no coração!... Só me apetece dizer (lhes) impropérios!!! (.....................................................)
Jorge, deixei-te um desafio lá em minha casa. Podes escolher as armas. Bjs
nem sempre acontece aquilo que gostavamos que realmente acontecesse...e com isso sim, é difícil lidar...bjos
ouvi agora mesmo o barulho mecânico. Imagino o teu desespero. Dá vontade de chorar
Fica-se com um aperto danado na garganta. Esta sensação de sermos cada vez mais impotentes. Nem sei o que te diga.Boas férias
Obrigado, pela companhia de palavras boas. Beijos e abraços.
Pelo menos podia cair-lhe na cabeça, assim lembrava-se por algum tempo do que fez... as árvores, ou as plantas, estão sempre nos sítios errados, não é?é engraçado que a sensação que me provoca alguém a danificar uma árvore é a mesma se estiverem a bater num animal ou numa pessoa, mas a árvore não se consegue defender...e muitas vezes quem a quer defender não tem força suficiente ou é incómodo.É horrível o sentimento de impotência...
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12 comentários:
Lamento muito :(
De facto é inaceitável que, cada vez mais, em Lisboa, desapareçam as árvores e os espaços verdes... para darem lugar a grandes prédios e outros imóveis que " fazem dinheiro".
Talvez os políticos devessem aprender mais com o que se faz noutras cidades doutros países europeus, como em Malmö (cidade sueca conhecida pelos seus abundantes parques) ou Paris.
Um abraço
Obrigado Alexa......obrigado.
Durante uns tempos não vou dizer mais nada...sei que o silêncio, em certos momentos, não é bom companheiro mas também sei que tenho de dar muito mais que o queixume. Espero que as águas e o Verão me ajudem a encontrar novas sementes. Não tenho alternativa.
Sim, Paris e Malmo são outra história! E cada vez tenho menos dúvidas que a muitos dos responsáveis por Lisboa só lhes fazia bem saberem e pensarem mais sobre o que se faz noutras cidades.
Abraços.
Eu só me interrogo de onde virá esta nossa aversão, enquanto portugueses, às árvores?! Parece doença...enquanto à administração pública e aos políticos, em particular, como as árvores não dão votos estará bem de ver o interesse que tal lhes possa merecer...
Que falta de respeito. Demorou tanto tempo a crescer... e depois há o verde, sem verde é muito difícil viver nas prisões de cimento das cidades!
É impressionante o teu vídeo Jorge. Pelo tombo da árvore, pelo uso de uma motoserra sem protecção. Revela muito. As árvores fazem-me lembrar, de certo modo os animais, Gostamos muito delas quando são pequeninas, porque não incomodam. Quando crescem, em vez de nos esforçarmos por adaptar, optamos por nos livrar delas. Fez-me lembrar a borracheira que havia em casa dos meus pais em Lisboa. Todos os Verões nos chateávamos com a resina que deitava, por exemplo, mas nunca nos passou pela cabeça matá-la. Tinhamos de lavar o quintal com mais frequência, o meu pai andava sempre em volta das árvores para as limpar dos "ladrões", mas a árvore lá ficou. Não consigo perceber que graça tem um quintal urbano sem árvores. Mas deve ser incapacidade minha. Quando à preocupação dos serviços públicos, nem abro a boca. Mal vão as cidades que pensam, como Lisboa, que a estratégia global passa pela dimensão das coisas - dos jardins, dos bairros, dos centros - e ignora a escala local. O resultado está à vista.
Que aperto no coração!...
Só me apetece dizer (lhes) impropérios!!!
(.....................................................)
Jorge, deixei-te um desafio lá em minha casa. Podes escolher as armas. Bjs
nem sempre acontece aquilo que gostavamos que realmente acontecesse...e com isso sim, é difícil lidar...
bjos
ouvi agora mesmo o barulho mecânico. Imagino o teu desespero. Dá vontade de chorar
Fica-se com um aperto danado na garganta. Esta sensação de sermos cada vez mais impotentes. Nem sei o que te diga.
Boas férias
Obrigado, pela companhia de palavras boas. Beijos e abraços.
Pelo menos podia cair-lhe na cabeça, assim lembrava-se por algum tempo do que fez... as árvores, ou as plantas, estão sempre nos sítios errados, não é?
é engraçado que a sensação que me provoca alguém a danificar uma árvore é a mesma se estiverem a bater num animal ou numa pessoa, mas a árvore não se consegue defender...e muitas vezes quem a quer defender não tem força suficiente ou é incómodo.
É horrível o sentimento de impotência...
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