Jardim de cultura(s)


foto de xanovski

Durante seis fins-de-semana, o Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian foi um Jardim do Mundo. Para estes dias, foi concebida uma programação que teve como mote uma expressão de Amartya Sen, que escreveu numa das suas últimas obras, "Violência e Identidade" (2007), que «não basta entendermos que somos todos diferentes mas que o somos diversamente diferentes». Desenvolveram-se um conjunto de motivos e de actividades lúdicas que, de uma forma simples, se podem resumir em propostas de ocupação do jardim com acções que habitualmente aí se desenrolam, mas um pouco mais organizadas, tais como: ler solitariamente e/ou em grupo, jogar, descobrir a flora, conversar com outros visitantes, etc.. Apresentaram-se ainda propostas de aprendizagem de práticas culturais provenientes de outros povos, transmitidas por pessoas originárias de países mais ou menos distantes e que agora vivem entre nós; e propostas de concertos em que a Orquestra Gulbenkian alternará com concertos de música urbana. A ideia de festa, de encontro e de troca esteve sempre presente nestas actividades."

(adaptação do texto publicado na página sobre o evento)

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